7 curiosidades sobre a educação finlandesa que deveriam ser aplicadas no Brasil

Pasi Loman
Pasi Loman
Commercial Director - Seppo Brazil
3.10.2019

Referência em educação, a Finlândia possui um dos melhores resultados em exames como o PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. A avaliação analisa conhecimentos de alunos em diversas disciplinas, e considera o país como um dos cinco países líderes em ensino há quase 20 anos.


Referência em educação, a Finlândia possui um dos melhores resultados do mundo em exames como o PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. A avaliação analisa conhecimentos de alunos nas disciplinas de Leitura, Matemática e Ciências, e considera o país escandinavo como um dos cinco países líderes em ensino há quase 20 anos. 

Confira a seguir algumas curiosidades sobre o método de aprendizagem finlandês que pode ser usado de modelo nos demais países – incluindo o Brasil.

Ambiente de inovação

A Finlândia possui grande potencial em capital humano, o que garante um ambiente propício para implantação de novas tecnologias e inovação desde a primeira infância. Entre as novidades, destaca-se a gamificação, uma estratégia muito popular na Finlândia que aplica games e mecânicas de jogos no processo de aprendizagem. Todas as escolas da capital do país, Helsinque, por exemplo, usam a plataforma de gamificação Seppo, uma inovação finlandesa.

Leitura como parte do dia a dia

O hábito pela leitura no país tem história: ao final dos anos 1950, com a chegada da televisão, os programas televisivos internacionais foram legendados com o objetivo de aprimorar a leitura e, consequentemente, incentivar a familiarização com outros idiomas. Como resultado, os finlandeses figuram o maior índice de leitura na Europa, com cerca de 70 milhões de livros emprestados de bibliotecas, uma média de 14 livros por habitante por ano.

Igualdade

O sistema educacional finlandês também tem a premissa da igualdade, garantindo ensino de qualidade e gratuito a todas as faixas sociais do país. Isso significa que os filhos de um alto executivo e de um operário terão acesso às mesmas escolas.

Progresso individual

Os métodos de avaliação por lá focam em orientação e aprendizado, dispensando testes que evidenciam a competitividade e memorização repetitiva. O conceito de autoavaliação e processos de aprendizagem que priorizam a evolução individual também são peças fundamentais durante os anos letivos.

Investimento no corpo docente

Mesmo não sendo o país com a maior índice de remuneração aos professores no mundo, a profissão é extremamente valorizada, com investimentos de recursos públicos em programas de capacitação e reciclagem. Há grande concorrência na contratação de um profissional de ensino e é exigido nível de mestrado – até mesmo para educadores do ensino básico. 

Horários de aula diferenciados

Quando pensamos em qualidade de ensino, erroneamente, associamos à quantidade de horas estudadas. Na contramão desse pensamento, as aulas na Finlândia têm, em média, 4h por dia com intervalos de 75 minutos. Além disso, não há grande volume de tarefas para casa para que, desse modo, os alunos possam focar na organização do tempo e realizar atividades físicas e brincadeiras importantes para seu desenvolvimento.

Políticas públicas

A Agência Nacional de Educação da Finlândia investe muito em novas tecnologias e ferramentas para aprimorar o ensino no país. O governo desembolsa 5,7% do PIB em educação, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o que resulta em altas taxas de escolaridade – 84% dos habitantes entre 25 a 64 anos concluíram o ensino médio no país.

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